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Durou quase uma hora, na sessão ordinária de ontem, a discussão em torno da Moção de Apelo à Assembleia, para manter o veto do governador Romeu Zema  ao projeto que tinha por finalidade coibir a discriminação por orientação sexual. Apresentada pelos vereadores da bancada religiosa, a moção foi defendida pelo vereador pastor Roberto dos Santos, que disse que classificou o projeto como “uma aberração” apresentado pelo deputado do PT, André Quintão, e que denigre a família conservadora

.”O projeto pegou os deputados de surpresa, e foi aprovado por ampla maioria”, analisou. Para ele, o foco do deputado é a igreja ao estabelecer multa de até R$ 170 mil a quem desrespeitar as normas constantes do projeto. O vereador DineyLenon saiu em defesa do projeto e pediu ao vereador Silvio que citasse o artigo e o parágrafo que o fizesse supor o ataque à igreja.”Para quem sabe ler,um pingo é letra.

Diney tentou prolongar o debate com Roberto Santos (republicanos) o questionando o colega sobre diversas questões a respeito do projeto aprovado, até que em determinado momento teve a palavra cassada pelo presidente Marcelo Heitor, com o argumento de que da forma como estava sendo conduzida a discussão estava ficando difícil entender, que era para Diney fazer sua explanação mais claramente para que em seguida Roberto Santos pudesse fizesse suas considerações finais.

O assunto, no entanto, continuou em debate, com os vereadores Claudiney Marques, Luzia Martins e pastor Wilson, se posicionando a respeito do tema. sexual. “Eu peço aos senhores vereadores que leiam”, com atenção, pediu Diney. Colocada em votação, a moção foi aprovada por 8 votos contra 5.