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Poços de Caldas foi uma das cidades inscritas selecionada para receber participar de um consórcio com outras cidades, porém, por desinformação sobre o programa, os vereadores  Douglas Dofu, Luzia Martins, Claudiney Marques, Flávio Togni, Wellington Paulista, Roberto Santos, Tiago Braz, Lucas Arruda e Kleber Silva apresentaram e tiveram aprovada por 13 votos a Moção de Apelo ao Ministério do Meio Ambiente solicitando a suspensão e revisão do edital que seleciona projetos para a gestão de resíduos sólidos.

A vereadora Regina Cioffi que conhece o assunto em detalhes e é defensora de projetos importantes para preservação do meio ambiente, esclareceu aos seus pares que o que se imagina é que vai haver problemas com a geração de empregos dos catadores e cooperativas, mas que em nenhum momento, quem estudou e leu o edital, fala nisso.

“Fala sim, de recuperação econômica, ambiental e social. No edital é citado que as usinas deverão promover a separação, são usinas de triagem, não são de incineração. Quem conhece o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e estudou o edital, sabe que ele está de acordo com os objetivos do programa”, afirmou Regina.

Segundo a vereadora, Poços foi aceita como integrante de um consórcio de 10 cidades, que fará projetos, que passarão pela Câmara, podendo os vereadores apresentar emendas em reação aos catadores. “O que não podemos é dizer que nós não queremos os R$ 8 milhões ou R$ 10 milhões. Respeito os meus colegas, mas se não ampliarmos nossa visão e simplesmente acharmos que tudo prejudica A, B, C, nós nunca vamos sair desta situação que estamos, porque a questão do lixo, inclusive é uma questão da Unesco para gente atingir até 2030 e se nós não fizermos parcerias não vamos conseguir atender o Plano Nacional de Resíduos Sólidos”, explicou, justificando seu voto contrário a moção.