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𝐎𝐝𝐚𝐢𝐫 𝐂𝐚𝐦𝐢𝐥𝐥𝐨 – O tempo passa, e quem não está atento nem percebe que ele leva embora sonhos e oportunidades que não voltam mais. A experiência nos mostra que é necessário forçar a imaginação, cobrar de nossa memória, remexer gavetas esquecidas e empoeiradas em busca de lembranças que nos possam trazer alegrias. Mas muitas vezes nos despertam tristezas. E quando elas vêm à tona, sentimo-nos ora felizes, ora não.

E nesse momento, vem-me a memória de um homem que nos deixou há mais de 20 anos e que certamente mudou minha vida, e a de milhares de pessoas. O homem que induziu-me a imitá-lo, embora minimamente, num trabalho que sempre procurei fazer, em busca de soluções para o bem estar do menor desassistido.

Com esse homem dediquei parte de minha vida lecionando em sua modelar ESCOLA PROFISSIONAL DOM BOSCO. Por várias vezes confesso que fracassei, querendo retirar-me de minhas funções como professor. Mas ele tinha o poder de persuasão. E conseguiu manter-me a seu lado, por quase três décadas.

E não me arrependo. Já cheguei a afirmar numa de minhas dissertações pós falecimento de minha esposa LURDINHA, que PADRE CARLOS foi o paradigma da formação de minha personalidade e de minhas concepções religiosas, incorporando o DEUS ideal, de carne e osso, que passei a acreditar.

Ele lutou e conseguiu transformar os seus “Anjos da Cara Suja”, em cidadãos de bem. E neste momento tão triste por que passa sua Escola, quando um de seus alunos, inusitadamente se revolta contra seus companheiros, tal qual uma ovelha distraída que se afasta do grupo, o nosso Monsenhor certamente vai chamá-lo de volta, guiando-o para junto do rebanho novamente.