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A vereadora apresentou dados onde segundo a OMS a dependência de álcool, tabaco, cocaína, maconha, anfetaminas e de psicotrópicos consome 10% do PIB relacionado com gastos em hospitais, acidentes de trânsito e no trabalho por causadas drogas ilícitas e licitas. No mundo a indústria da droga movimenta mais de US$ 400 bilhões por ano e estima-se que existam 180 milhões de usuários de drogas no planeta.

“Com certeza este número está subestimado. O Brasil perde anualmente bilhões com gastos relacionados a dependência química, recurso que poderia ser empregado com melhor eficiência, inclusive no tratamento dos dependentes químicos. O tratamento multidisciplinar eficiente para o dependente e seus familiares, que são co-dependentes através de políticas públicas eficientes não observamos neste país, como se esta doença não existisse, e digo, federal, estadual e municipal”, garantiu a vereadora que é médica, acrescentando que pesquisas indicam que 22,8% da população do Brasil consome drogas e que 20 mil brasileiros morrem todo ano em virtude do consumo de entorpecente ou crimes relacionados ao tráfico.

Regina informou que relatório mundial sobre droga de 2020 mostrou que 35 milhões de pessoas em todo o mundo sofrem de transtornos por uso de drogas, enquanto apenas 1 em cada 7 pessoas recebe o tratamento. “Estatísticas preocupantes, alarmantes. A dependência química há muito deixou de ser considerada um desvio de caráter ou um conjunto de sinais e sintomas físicos, para ganhar a característica de transtorno mental, com classificação no sítio 10, que éa classificação internacional de doenças, afirmou a vereadora Regina.