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Enquanto a secretaria de turismo permanece alheia aos acidentes que vem ocorrendo na rampa de vôo livre (já são oito), que resultam em lesões físicas em pessoas que se aventuram a voar de paraglider, mas insere ao local como atração turística a ser privatizada, o registro de pessoas lesionadas continua aumentando.

Segundo uma nota de esclarecimento, divulgada pelo clube de vôo livre, na manhã de ontem, dia 28, ocorreu um novo “incidente” (na verdade é acidente, porque resultou em lesão física na vítima), aconteceu, envolvendo um aluno e um Instrutor na Rampa Norte de Voo Livre.

Diz a nota que um Instrutor, homologado como piloto nível 4 pela Confederação Brasileira de Voo Livre e associado ao Clube Poços-caldense de Voo Livre, decolou com um pretenso aluno para um corriqueiro voo de instrução.

A decolagem e o voo aconteceram de forma normal, diz o clube, “porém na hora do pouso o Instrutor orientou o aluno a levantar as pernas para que pudessem tocar o solo através do airbag (equipamento acoplado ao harnês), configurando o procedimento normal de pouso. Ocorre que o aluno não obedeceu a orientação do Instrutor e não levantou as pernas. Como o aluno não levantou as pernas, ele pousou de joelhos e o peso do seu corpo lesionou a perna esquerda desse aluno”.

Os procedimentos de primeiros socorros foram feitos pelos Instrutores e imediatamente foi acionado o SAMU para as demais providências acerca da saúde do aluno. O Instrutor o acompanhou até o hospital e prestou toda a assistência necessária.

O Instrutor lamenta a situação e reitera que orientou corretamente o aluno na hora do pouso, o que está devidamente registrado em vídeo, diz a nota.