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A vereadora Luzia Martins justificou seu voto contrário lembrando que são mais de 6 mil servidores e que se forem 6 mil notificações anuais será muito desgastante. “Concordo com as notificações aos agentes políticos, deveriam ser apresentadas, mas dos servidores eu não posso votar a favor, porque conheço o trâmite como é feito”, justificou Luzia.
Sua colega, Regina Cioffi afirmou que a fiscalização é fundamental, tanto que foi aprovada a CPI. “Quando começamos a abrir o leque desta investigação foge do objeto da CPI. Eu entendo que devemos manter um padrão, dentro da constitucionalidade, da legalidade e para que não haja desvio do foco do objeto da questão, porque haveria uma prorrogação por muito tempo do trabalho desta comissão, e isso não vai levar a nada”, disse Regina, acrescentando que é preciso respeitar a decisão da CPI.
“Se houve 3 votos contrário, precisamos saber perder, é a democracia. Eu sempre digo que a democracia é muito próxima da liberdade e se perdermos a liberdade de votar naquilo que achamos que devemos votar, fica muito complicado”, defendeu Regina.
O vereador pastor Wilson também citou a reunião da CPI e a rejeição de tal requerimento. “Por que se vota contrário agora? Porque votar favorável seria um desrespeito a CPI. Porque quando votamos contrário e trazemos para o plenário eu entendo que se votássemos favoráveis é como se tivéssemos desmerecendo a CPI”, justificou o pastor. Para o vereador Lucas Arruda a “CPI é uma coisa e o plenário é outra e vincular o requerimento a CPI não é correto”.