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O presidente da holding DME, José Carlos Vieira, explicou queuma empresa sustentável fica sobre três pilares: pessoas, rentabilidade e sócio ambiental. “O DME já participa bastante deste pilar sócio ambiental, ou seja, nós geramos lucro e este lucro passa para a prefeitura, que tem 100% de nossas ações, que tem a liberdade para aplicar o recurso”, esclareceu.

Questionado porque o DME não banca a bandeira vermelha nas contas dos consumidores, José Carlos explicou que as distribuidoras são reguladas pela Aneel. “Temos que prestar contas de quanto investimos em poste, em transformadores, em subestação, que fio que trocamos, porque é preciso repor os ativos. Prestamos contas de quanto gastamos com pessoal, quanto pagamos em imposto e no final quem calcula a tarifa nossa e diz o tanto que será o nosso reajuste é a Aneel”, justificou o presidente.

Ele explicou que a distribuidoraadministra só 18% dos custos, que são com pessoal, materiais, serviços e que os outros 82% são de programas de incentivo do governo, tal como o Luz pra Todos, para a zona rural, para pagamento de combustível em regiões isoladas, para pagamento de energia de Itaipu, de energia eletronucleare impostos. “O que a administramos dessa fatia é onde está o segredo, fazemos o máximo possível para reduzir os custos de tal maneira que possamos estar entre as tarifas mais baixas”, esclareceu o dirigente do grupo DME.

O último reajuste de tarifa, de acordo com José Carlos, foi mais por conta da taxa de transmissão, porque o DME teve que pagar pela energia adicional para aenergia chegar até o planalto, porque o DME gera em torno de 50%e tem que comprar o resto.