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* A semana promete fortes emoções com a confusão provocada pela retirada do projeto de lei que institui o programa Recupera Poços. O projeto foi retirado pelo seu autor, vereador Flávio Togni de Lima e Silva e caso a empresa concessionária do transporte coletivo leve ao pé da letra o contrato emergencial assinado com o município, a tarifa pode subir a partir de quinta-feira para R$ 4,70.

* A retirada se deu quando o projeto estava em análise pela comissão de Constituição e Justiça onde vereadores de oposição propuseram inserir várias emendas ao projeto e alegaram que não tiveram conhecimento prévio do contrato celebrado com a empresa que explora o transporte coletivo. Tipo da justificativa sem fundamento porque o contrato está à disposição de todos no Portal do Cidadão.

* O pagamento da primeira parcela do subsídio (R$ 350 mil mensal) instituído para cobrir despesa da concessionária com a redução da tarifa de R$ 4,25 para R$ 4,00 vence hoje, dia 21 e o pagamento, como reza o contrato, deve ser feito, impreterivelmente 48 horas após o vencimento, ou seja, na quinta-feira. Como não existe lei aprovada pelo legislativo autorizando o executivo a pagar o subsídio, a concessionária está autorizada a fazer o aumento segundo o que está estabelecido no contrato, aumentando a tarifa para R$ 4,70.

* Imbecilidade Adriano Torres de Souza publicou no grupo Reclame Aqui uma reclamação com a qual concordamos plenamente. Estava passando com seu veículo na rua Maranhão, quando viu uma senhora chorando de dor próximo à entrada da ortopedia. Atendendo ao aceno de um enfermeiro, parou seu veículo e ajudou a levar a senhora até o Raio X onde ficou constatada uma luxação em um dos ombros. Foi avisado por um enfermeiro que alguns agentes de trânsito estavam multando seu veículo por ter parado em lugar proibido. O motorista foi até os agentes, explicou a situação, mas não consegui convencê-los do fato de ter estacionado ali apenas por alguns minutos atendendo a um pedido para prestar ajuda. A resposta foi curta e grossa “o sr. pode recorrer”.

* Ao que parece a ordem do secretário de defesa Rafael Conde é mesmo multar para que a prefeitura arrecade mais. Não é à toa que as multas de trânsito pela falta do uso do cinto de segurança aumentaram 380%. Para o secretário, agente de trânsito não está ali para orientar e sim para multar porque a prefeitura precisa arrecadar e com isso comprar novas motos e os belos uniformes que os agentes estão ostentando como se fossem poderosos e donos da verdade. Lamentável.

* Cerca de 98% das pessoas que têm 60 anos ou mais já tomaram a primeira dose da vacina contra a Covid-19 no Sul de Minas. Mas o percentual de quem recebeu a segunda dose cai para pouco mais da metade. Um dos motivos é o intervalo entre as duas doses. Entre as três maiores cidades do Sul de Minas, Poços de Caldas é a que tem o maior percentual de vacinados na 1ª dose: 98,34%. Em seguida aparece Pouso Alegre, com 98,09% e depois Varginha, com 97,94%. Já em relação à segunda dose, quem tem o maior percentual é Pouso Alegre: 59,55%. Em seguida aparece Poços de Caldas, com 56,19% e Varginha, com 45,76%. A informação é do G1 Sul de Minas.

* Foi um sucesso a manifestação promovida na sexta-feira, no fim da tarde, pelo Coletivo Mulheres pela Democracia, que foi anunciada como um ato simbólico na porta da Prefeitura, mas foi além, com dezenas de participantes percorrendo as ruas centrais, portando cartazes com pedidos de vacina contra a covid-19. O ato foi em homenagem aos mortos pela covid, mas também de críticas ao governo do presidente Jair Bolsonaro, a quem muitos chamaram de ‘genocída’.

* Deputados e prefeitos querem aprovar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) para criar um novo parcelamento de dívidas previdenciárias de municípios. O objetivo é dar às prefeituras 20 anos para quitar os débitos, que podem superar os R$ 100 bilhões, e ainda regularizar a situação dos municípios que hoje estão negativados por falta de pagamento   A PEC foi apresentada pelo deputado Silvio Costa Filho (Republicanos-PE) com apoio de outros 171 parlamentares da base aliada e da oposição – segundo ele, um sinal de que a pauta é “suprapartidária” e deve ter amplo apoio na Casa.