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*  O que deu para perceber após a fala de vários vereadores na sessão ordinária de ontem sobre as mais recentes medidas restritivas baixadas pela administração municipal para o combate a pandemia é que a culpa não está no comércio, bares, restaurantes e nos hotéis. Está sim, na falta de fiscalização da própria prefeitura que não impede os abusos. Segundo o prefeito a partir de agora a fiscalização será mais efetiva, inclusive com a volta do drone. Cabe a pergunta: porque fechou tudo, antes de colocar a fiscalização nas ruas prá valer?

* Diferente da sua rotina no primeiro mandato, quando passava a maior parte do tempo nas ruas visitando obras, conversando com as pessoas e marcando presença em todos os lugares, o prefeito Sérgio Azevedo agora permanece o dia todo no gabinete onde se dedica a gerenciar a parte administrativa e de onde dispara telefonemas para ocupantes de cargos de primeiro escalão.

* O recolhimento tem razão de ser, primeiro porque o mar não está para peixes e a pandemia do coronavirus parece não ter fim, com os números comprovando a gravidade da situação. Além de tudo permanece o chefe do executivo sob pressão, se toma medidas para tentar reduzir o número de infectados é criticado por aqueles que se sentem prejudicados pelo fechamento dos seus estabelecimentos. Se não toma nenhuma medida sofre pressão do pessoal da saúde e até mesmo de seus colegas prefeitos de cidades vizinhas. Situação complicada.

* A queda na demanda de passageiros no transporte público de todo o Brasil, devido a pandemia de Covid-19, acumulou, nos últimos 14 meses, prejuízo de R$ 14,24 bilhões ao setor, que atualmente tem a tarifa como única fonte de recurso financeiro. Os dados são da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), obtidos por meio de monitoramento do sistema. No período de 16 março 2020 a 30 de abril de 2021, destacam-se a interrupção da prestação dos serviços de 25 operadoras e um consórcio operacional, além de demissões de 76.757 trabalhadores. 

* Na sessão ordinária desta terça-feira constou mensagem do executivo com projeto de lei que autoriza a abertura de créditos suplementares à dotação orçamentária no valor de R$ 900 mil para aquisição de tinta viária, rolos de pintura, solvente, uniformes da equipe de pintura, materiais de fechamento de trânsito, sinalizadores, uniformes dos agentes de trânsito, combustível, tubos galvanizados, parafusos, placas, adesivos para placas, fitas perfuradas, calçados de segurança, EPIs, materiais de construção como cimento, viaturas, motocicletas e outros. O dinheiro das multas de trânsito (que aumentou consideravelmente) começou a aparecer.