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* O projeto de lei que institui o programa “Recupera Poços” ainda não deu entrada na Câmara Municipal e segundo consta, sequer foi elaborado porque ainda dependem de tratativas e acertos entre o executivo e o Departamento Municipal de Eletricidade (DME), de onde, segundo foi anunciado, sairão os recursos para financiar, entre outras coisas, o subsídio a ser concedido para a empresa concessionária do transporte coletivo; no valor de R$ 350 mil durante seis meses; criação de um auxilio emergencial no valor de R$ 300 durante três meses para moradores da cidade que comprovarem a perda do emprego durante a pandemia; vale merenda no valor de R$ 70,00 para todos os alunos da rede pública que necessitarem; obtenção da Certidão Negativa de Débitos (CND) junto ao governo federal e recurso para o projeto “Poços Juro Zero”.

* Além disso o programa necessita ainda de recursos para melhorias na saúde, como a construção de três centros de atendimento a pacientes com Covid; reformas e melhorias nos PSFs; construção de um PSF triplo na zona leste e instalação de 5 leitos de UTI no hospital Margarita Morales.

* Segundo cálculo o programa vai exigir investimento entre R$ 30 e R$ 40 milhões que devem sair (se a legislação permitir, claro), do “santo” DME, padroeiro dos prefeitos aflitos e desesperados. A forma legal de como se dará essa retirada é que vem sendo analisada. Como o projeto já foi lançado e até mesmo o novo contrato emergencial com a empresa de transporte firmado com o compromisso do subsídio mensal, agora é aguardar para descobrir a forma legal para transferência do recurso.

* O que mais preocupa neste episódio é o lançamento prematuro do programa, feito com toda pompa e circunstância, inclusive em entrevista coletiva onde estavam presentes os representantes do Executivo e Legislativo, além dos diretores do grupo DME. Ao que parece, andaram passando a carroça na frente dos bois, até porque anunciar uma coisa que ainda não foi aprovada pelo Poder Legislativo é no mínimo estranho e arriscado. Em todo caso, vamos aguardar e torcer para que tudo seja feito dentro dos conformes.

* Lembrando que a passagem do transporte coletivo já está custando 4 reais (redução de 25 centavos) e que o subsídio para a empresa no valor de R$ 350 mil mensais já está correndo, mesmo sem a aprovação do projeto que vai bancar a redução da tarifa pelos próximos seis meses.

* A iniciativa do projeto Recupera Poços é do vereador Flávio Togni de Lima e Silva (PSDB), que lidera também a bancada do prefeito na Câmara. Apesar do cunho social do projeto a precipitação e ansiedade na sua divulgação antecipada pode resultar em problemas para a administração.

* Nosso grande amigo, o competente engenheiro Gustavo Zarif Frahya, que ocupou cargos de primeiro escalão em várias administrações municipais e que estava trabalhando em Brasília, no Ministério das Cidades, assumiu a Diretoria de Saneamento na ARSESP Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de São Paulo, cargo de relevância no governo paulista. Com mérito, porque se trata de um profissional competente e altamente qualificado.

* O ilustre Promotor de Justiça, Dr. Sidnei Boccia já solicitou e aguarda apenas a publicação do ato para se aposentar e deixar o Ministério Público, o que deve acontecer na segunda quinzena deste mês.