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* O Governo do Estado de Minas Gerais entrou com uma ação civil pública contra a Prefeitura de Varginha. A ação pede para que o município siga a onda roxa do programa Minas Consciente, sob multa diária de R$ 500 mil. Segundo consta no documento, a cidade está permitindo a ampla circulação de pessoas e o funcionamento de bares e do comércio não essencial no momento em que o sistema de saúde público está em colapso, devido ao agravamento da pandemia de Covid-19.

* Pois é, o mesmo teria acontecido com Poços de Caldas caso o prefeito Sérgio Azevedo tivesse seguido conselhos de algumas pessoas e pseudo-jornalistas que postaram críticas nas redes sociais afirmando que o prefeito de Poços deveria seguir o exemplo daquela cidade e de outras que desobedeceram a determinação do governo estadual.

* Mas se de um lado o chefe do executivo poços-caldense seguiu a determinação do governador Romeu Zema, do outro lado o secretário Carlos Mosconi está coberto de razão ao afirmar que o governador até agora não enviou nenhuma ajuda para Poços combater a Covid-19, a não ser um respirador.

* Isso deve servir de alerta para aqueles que se intitulam próximos de Zema e posam como íntimos do governo, caso dos representantes do partido Novo em Poços de Caldas, o secretário executivo, André Vilas Boas e o vereador Cleber Silva que chegou até a participar de entrevista coletiva promovida pelo comitê do coronavírus, na condição de representante do governador.

* Até agora, passados dois anos e três meses, Romeu Zema não justificou os votos que recebeu da cidade na sua eleição. Fazem seis anos que Poços está esquecida pelo Governo do Estado e o que difere Zema do seu antecessor Fernando Pimentel, é apenas o repasse em dia da parte dos impostos estaduais a que a cidade tem direito. O que convenhamos, não é favor, e sim, uma obrigação.