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(𝗝𝗼ã𝗼 𝗟𝘂𝗶𝘇 𝗔𝘇𝗲𝘃𝗲𝗱𝗼 – 𝗔𝗱𝘃𝗼𝗴𝗮𝗱𝗼) – Por tudo o que assisti na sessão da Câmara, em que foi ouvido o Secretário Municipal de Saúde Thiago Mariano, não posso deixar de concordar com o constante do Blog do Polli, a respeito, quando assevera:

“Ainda sobre a fala do secretário, ficou clara também a intenção do vereador Kleber Leite (Novo), autor do pedido de convocação, auxiliado pelos colegas da situação, Regina Cioffi e Paulista, em fazer perguntas levantando a bola para o secretário, dando a nítida impressão de que as perguntas haviam sido combinadas com antecedência para facilitar a vida do secretário.”

Ficou evidenciado, de forma escancarada a intenção dos vereadores citados em, por assim dizer, “encher a bola” para o Secretário, Nítida e claríssima a intenção. A Vereadora Regina Cioffi, ao invés de exercer sua função fiscalizadora, não dirigiu ao ainda Secretário nenhuma indagação. Apenas teceu elogios. Lamentável.

Para corroborar a tese de que possa ter havido combinação prévia para perguntas e respostas, basta se verificar que todas as questões levantadas pelo Vereador Kleber foram respondidas. Todavia, com relação aos questionamentos feitos pelo Vereador Flavinho (que com certeza não participou de combinação prévia), várias questões não foram respondidas, demonstrando o Secretário desconhecimento de várias situações atinentes a sua pasta.

A explanação feita pelo Secretário, que contraria a tudo o que se vê, coloca a saúde de nossa cidade como se fosse de primeiro mundo. Para ele a Secretaria navega em mar tranquilo. Longe da realidade, pois as filas permanecem, exames mais complexos demoram meses para agendamento, médicos sem receber, vale transporte dos servidores em atraso. Mas, pelo que vimos, para ele isso não é nada.

Entendemos, data vênia, que o Secretário não conseguiu espancar as dúvidas relativas ao nebuloso convênio celebrado com a Santa Casa de Salto do Pirapora. Acreditamos que ao longo das investigações por parte das autoridades competentes, virá à tona a real justificativa para a celebração do Convênio.

Não conseguiu o Secretário explicar os motivos de não terem sido consultadas outras entidades para optar pela escolha da Santa Casa de Salto de Pirapora, que, diga-se de passagem, está sob suspeita, por conta da intervenção decretada pelo Prefeito daquela cidade. Apenas argumenta tratar-se de poder discricionário que foi exercido.

Lamentável sob todos os aspectos a atitude do Secretário, em atacar gratuitamente o Vereador Flávio Togni de Lima e Silva, na vã tentativa de desconstituir o exemplar trabalho de fiscalização que tem sido feito pelo mesmo. Este vereador nada mais está fazendo do que cumprir o seu papel de fiscalizador dos atos do Executivo. Flavinho, pessoa educada que é, não devolveu as ofensas.

As denúncias foram formalizadas pelo Vereador e esperamos que as autoridades envolvidas no exercício fiscalizatório, inclusive o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais, cumpram com o seu dever e busquem a verdade incessantemente, pois um Convênio da ordem de R$ 64.000.000,00, com uma entidade colocada sob suspeita, o que desafiou um Decreto de intervenção, não pode passar em brancas nuvens e a fiscalização deve agir com todo o rigor da lei.