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𝗝𝗼𝘀é 𝗢𝘀𝘃𝗮𝗹𝗱𝗼 𝗖𝗼𝘀𝘁𝗮 / 𝗖𝗼𝗿𝗿𝗲𝘁𝗼𝗿 𝗲 𝗔𝘃𝗮𝗹𝗶𝗮𝗱𝗼𝗿 𝗱𝗲 𝗜𝗺ó𝘃𝗲𝗶𝘀. Desde os anos oitenta, as discussões sobre a prestação de serviços e a importância das charretes em Poços de Caldas, aparecem nos meios políticos e entre a população, principalmente, daqueles grupos protetores dos animais.

Alguns pontos destes embates devem ser analisados e ponderados.

Primeiro que, o Código Nacional de Trânsito, proíbe a circulação de veículos com tração animal, não sendo, este tipo de prestação de serviço, regulamentado por autoridades municipais.

Que, o trânsito de charretes chega a ser um risco para motoristas e, muitas vezes, atrapalham o transito, é fato. À tarde, principalmente nos acessos aos bairros Santa Angela e altos do Jardim Quissisana, precisa de paciência para acompanhar estes veículos.

Outro fato, é o desconforto dos animais, com seus arreios e atrelados as charretes, sob sol, chuva. Sabe-se como são tratados?

Alimentação, cuidados veterinários?

Temos também, que pensar nos trabalhadores e suas famílias, que muitos, sobrevivem deste trabalho há anos.

Portanto, não se deve ignorar, a importância das charretes, charretistas, o bom tratamento dos animais, e porque não, o interesse dos turistas em usufruir deste serviço.

O turista é parte integrante nesta discussão, porque famílias que vêm à Poços de Caldas, principalmente as que são acompanhadas por crianças, querem um passeio de charrete, ou até mesmo, andar à cavalo. Enfim, ter contato com animais.

Se alguém pensa que, passeios de charretes elétricas, serão mais atraentes!

Passear de automóvel é muito mais confortável.

Para resolver esta situação, tenho uma sugestão, que poderá ser analisada pelas partes envolvidas. Temos uma área, totalmente plana, nas imediações do Santuário de Mãe Rainha, onde foi projetado o Centro Administrativo.

A administração municipal poderia abrir algumas vias, para circulação das charretes, passeios à cavalo, instalar sanitários, loja de souvenir, lanchonete, baias para os animais e dar assistência veterinária, basicamente, uma mini-fazenda. Os charretistas ficariam com a administração e renda da exploração, arcando com a alimentação dos seus animais.

Estas instalações ofereceriam conforto, melhor tratamento dos animais, e renda para as famílias, os animais alojados no local, evita o trânsito para as residências de seus donos.