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A decisão do senador Cleitinho, traindo orientação partidária dos Republicanos, está causando mal-estar no Partido.

O Republicanos possui pré-candidato à prefeitura de BH, o deputado Mauro Tramonte, bem como interesses em outros municípios. Cleitinho disse que vai apoiar Bruno Engler em BH, do PL, e “quem quiser” em outras cidades. Fará uma espécie de “salada mista” partidária.

Assim como Nikolas Ferreira, Cleitinho teria compromisso apenas consigo mesmo. Sequer atuam em razão dos próprios mandatos parlamentares, mas apenas objetivando seus projetos pessoais.

Essa mesma análise já foi desenvolvida por outros articulistas, anotando algo semelhante.

Quando elegeu-se deputado estadual, Cleitinho pediu para instalarem cama e chuveiro no seu gabinete. Pretendia “morar” na Assembleia. Obviamente, sem abrir mão de seu auxílio moradia.

Por dever de ofício, examinei mais de 2 mil projetos de lei arquivados, em razão da mudança de Legislatura. Cleitinho teve algo próximo de 200 projetos arquivados. Perto de 99% constituídos por iniciativas inconstitucionais, anti-juridicas, ilegais ou oportunistas.

Enquanto isso, Nikolas ocupava a tribuna da Câmara federal, envergando uma peruca loura.

A decadência moral e programática da esquerda, bem como a virtual desorientação principiológica do centro democrático, proporcionaram a ascensão dos “bárbaros” na política. Um conjunto de terraplanistas, negacionistas e adeptos do obscurantismo medieval. Supostamente “conservadores”. Mas apenas atrasados.

Nada parecidos com os hunos, godos, visigodos ou ostrogodos, incivilizados em geral, que derrubaram o Império Romano (apesar de depredarem patrimônio público).

Seriam, sobretudo, um bando de visibobos, ostrobobos ou superbobos.

Em tempo: este colunista partirá em viagem, para terras distantes, até o dia 24 de maio. Tentaremos manter nosso compromisso. Todavia, peço desculpas aos leitores em caso de falhas.

(Marco A. Adere Teixeira – historiador, Advogado e Cientista Político)