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O casal Bolsonaro decidiu processar o casal Lula, novamente, em razão da falsa acusação do sumiço dos móveis, do Alvorada. Alguns dizem que o mentiroso sumiço seria intriga da Janja, interessada em comprar móveis novos. Foram comprados, sem licitação.

Na primeira oportunidade, a Ação foi arquivada em virtude de erro processual, cometido pelos advogados do ex-presidente. Aprendida a lição, parte-se para o segundo “round”.

Nesta ação, agora corrigida, a nação petista e a bolsonarista se enfrentam. Ao contrário das ações que propuseram contra Moro, onde ambos os grupos se encontram unidos, pedindo a cassação do Senador.

Donde conclui-se: apesar das diferenças, as semelhanças entre petistas e bolsonaristas se impõe. Principalmente no estilo: meias verdades, ideologias atrasadas, mentiras e negacionismo, seriam os principais pontos comuns.

Enquanto bolsomitas negam as vacinas (que existem desde o século XVIII), desdenham da ciência e praticam o curandeirismo com cloroquina, petistas negam o óbvio, tentam reescrever a história, negando seus descalabros (a exemplo dos métodos stalinistas), sempre culpam alguém pelos seus evidentes erros, especialmente através das falas de Lula. E, recentemente, da presidente do PT, classificando a ditadura chinesa de “democracia efetiva”. Diz isso, exibindo vistosa tatuagem tribal e nem vermelha fica.

Não há critério. Defendem Cuba, Venezuela, Nicarágua, China e Rússia. Mas condenam Israel, a candidatura Trump e os modos húngaros. A bem da verdade, todos esses seriam “farinha do mesmo saco”.

No mesmo diapasão, a extrema direita brasileira tece loas a Musk, o bilionário biruta, em sua cruzada contra as leis e a soberania brasileira. Agora ajudado por Milei: seriam “almas gêmeas”. Uma dupla quixotesca.

O “cavaleiro da triste figura”, com seu pangaré (o indefectível Rocinante), acompanhado de seu ajudante, Sancho Pança, montado em um jumento.

Nesse quadro, onde se destacam o bilionário dos foguetes e o amalucado argentino, como se fora um cavaleiro andante e seu fiel escudeiro, remanescem quatro cavalgaduras.

Tal como os clássicos personagens de Cervantes, atacam “moinhos de vento”, escolhidos por seus interesses.

Nessa fantasia, elegeram como adversário um cruel “gigante” que assedia a pura “Dulcinéia del Toboso”, imaginária dama (resultante de experimentos lisérgicos, ao estilo Musk?), aprisionada pelo ignóbil Xandão, juiz e professor da USP.

O qual presta e é aprovado em novo concurso público. Certamente, “roubado” nas urnas eletrônicas.

O togado e cruel gigante vai assumir a cadeira de professor Titular em direito eleitoral, daquela mesma universidade. Após escrever nova dissertação, que somou trezentas páginas.

Esse homem, além de assediar Dulcinéia, deve possuir o tal “bicho carpinteiro”, que tanto falava Monteiro Lobato. Poisé. A caravana passa.

(Marco A. Adere Teixeira – historiador, Advogado e Cientista Político)