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Nesta segunda-feira tiveram início as obras do projeto Filtro Prensa, um investimento de R$ 310 milhões que mudará a tecnologia na disposição de resíduos da Fábrica de Poços de Caldas. As obras devem durar 15 meses, empregando cerca de 500 trabalhadores no pico, e a inauguração está prevista para novembro de 2022.

O início das obras foi marcado pela inauguração do refeitório construído para atender exclusivamente os trabalhadores envolvidos com o projeto. Respeitando todas as normas de proteção contra a COVID-19, o evento contou com a presença de Sergio Azevedo, prefeito de Poços de Caldas, acompanhado de Júlio César Freitas, vice-prefeito; Celso Donato, secretário municipal de Governo; Antônio Carlos Alvisi, secretário Municipal de Planejamento, Desenvolvimento Urbano e Meio Ambiente; Paulo Ney de Castro Jr., secretário de Comunicação, e Joelmar Lucas de Andrade, presidente do Codema (Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente), que tiveram a oportunidade de conhecer mais detalhes do projeto.

“Hoje é um dia muito especial para todos nós da Alcoa, não só de Poços de Caldas”, destacou Fabio Martins, Gerente de Operações. “É o início da nossa caminhada em direção a uma nova era de inovação e sustentabilidade da planta, que garantirá a continuidade das operações e o atendimento das exigências da Companhia em relação à disposição de resíduos e à Legislação Estadual de Segurança de Barragens”.

Ao deixar sua mensagem durante o almoço no refeitório da obra, o prefeito Sergio Azevedo agradeceu o convite para participar de um momento tão emblemático, e falou da importância da Alcoa para a comunidade. “Nestes tempos tão difíceis que o Brasil passa, com desemprego em alta, esta obra é um exemplo que a nossa cidade está virando a página, pois há três meses fechamos com resultado positivo”, disse o prefeito. “A Alcoa é um orgulho para Poços de Caldas e a principal empresa da nossa cidade. Temos um carinho muito grande por essa empresa. Parabéns a todos vocês e muito sucesso!”.

Sobre o projeto Filtro Prensa

O projeto Filtro Prensa exigiu quase sete anos de estudos. Ele consiste na implantação de uma planta de filtração na Refinaria, que gera o resíduo seco, com apenas 30% de umidade,

equivalente à umidade natural do solo, e direciona a água retirada ao processo produtivo, por meio de um circuito fechado, para ser reutilizada. O resíduo seco será transportado em caminhões e descarregados em uma nova área de disposição de resíduo, onde será compactado.

Esta é a terceira unidade da Alcoa a implantar essa tecnologia – as outras duas foram na Austrália – e a primeira no Brasil.