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* Mais uma. Na entrevista que concedeu ao portal ONE Weekend (fim de semana), a ex-vereadora Maria Cecilia Opipari, a “Ciça”, afirmou que já foi convidada pelo presidente do Partido dos Trabalhadores para ser candidata a deputada em 2022. Ainda não disse que aceita, mas, como perdeu a eleição para mais um mandato na Câmara, é bem provável que aceite o convite.

* A chamada CPI das férias, criada pelos vereadores para investigar pagamentos com a rubrica de indenização por férias não gozadas aos agentes políticos com cargos na administração municipal até agora não encontrou nada de relevante que possa ser determinante para caracterizar ilegalidade e os vereadores que integram a comissão estão tal qual os deputados da CPI para investigar propina na venda de vacinas contra a Covid-19. Nas duas comissões de inquérito, seus integrantes continuam procurando por pelo em ovo.

* No caso da CPI das férias, agora os vereadores estão envolvidos com farta documentação sobre o pagamento dessas férias e continuam solicitando da administração mais informações, sobre o argumento de que encontraram “algo estranho” para ser investigado. Está na hora de colocar um fim do trabalho da comissão e redigir o relatório final que, tudo indica, não vai apontar graves irregularidades nos pagamentos.

* O que precisa ser feito para acabar com o pagamento das férias não gozadas em final de mandato e estender para os ocupantes de cargos de confiança, inclusive para servidores que estão nesses cargos, a obrigatoriedade de tirar férias todo ano até porque essa desculpa de que não deu para sair por este ou aquele motivo é papo furado. Dizer que o vice-prefeito não tirou férias por causa da pandemia é querer tapar o sol com a peneira e também não foi esse o maior motivo pelo qual o prefeito não tirou seus dias de folga, mesmo que de forma escalonada.

* O que não fica bem é receber uma bolada no final do mandato com a justificativa de que não deu para gozar as férias. Ora bolas, vice-prefeito serve prá que? Para substituir o chefe do executivo quando este estiver fora do cargo. E o vice, assim como os secretários não são insubstituíveis, fazendo tanta falta caso tire alguns dias de folga.

* O servidor Eduardo Navarro de Pinho, coordenador da Divisão de Recursos Humanos da Prefeitura, que está no cargo há 14 anos foi muito claro nas suas explicações aos vereadores na CPI. E quem conhece a prefeitura sabe que os servidores do Departamento Pessoal são íntegros e jamais concordariam em pagar algo que não tivesse respaldo da lei.

* No caso atual, o pagamento de uma bolada a título de indenização por férias não gozadas ao prefeito Sérgio e ao seu vice Flávio, no final do mandato anterior, pode até ser legal, mas é imoral, principalmente em se tratando de dois servidores de carreira. E os servidores, por determinação do próprio chefe do executivo estavam (e continuam) proibidos de acumular período de férias. Fim de papo.

* A Câmara Municipal realizou uma audiência pública nesta semana para discutir o reajuste de salário para os estagiários da prefeitura. Os estagiários, que atuam em diversos departamentos da Prefeitura, recebem R$ 400 mensais que, quando implantado representava 86% do salário mínimo. Com a defasagem, representa nos dias atuais apenas 36%. Segundo o vereador Lucas Arruda, autor do pedido de realização da audiência, informou que desde 2009, estes estagiários recebem esta bolsa de R$ 400 para uma carga horária de 6 horas diárias e que há 12 anos não houve nenhum tipo de reajuste da Prefeitura.