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* O presidente da Câmara, vereador Marcelo Heitor, na primeira sessão deste segundo semestre chamou a atenção dos colegas para a necessidade de se resolver alguns projetos de extrema importância para o município e citou entre eles, a questão da filiação do DMAE a uma agência reguladora mais a revisão do Plano Diretor. Informou também que o executivo deve encaminhar para o legislativo um projeto de reforma administrativa na prefeitura. Os vereadores precisam mesmo focar o trabalho nesses projetos e deixar de lado algumas picuinhas e desavenças bobas que em nada colabora para o bom desempenho da Casa.

* Por falar em projetos encrencados, o executivo precisa também solucionar de vez a questão da privatização dos pontos de passeio, um assunto onde o prefeito Sérgio Azevedo anda amassando barro há mais de três anos, sem sair do lugar. Enquanto a licitação não anda, o teleférico está apodrecendo, relegado ao tempo sem manutenção, a Casa de Chá do Recanto Japonês continua destruída e os demais pontos de passeio abandonados. Se bem que o prefeito já chegou a declarar que “não governa para os turistas”. Só esquece que o turismo ainda é um dos setores mais importantes para mover a nossa economia.

* Marcelo Heitor, o presidente da Câmara, anda incomodado, com muita razão, com a ação dos agentes de trânsito, guardas municipais e até PMs que andam fazendo blitz, aplicando multas e apreendendo veículos. As reclamações são muitas e fica difícil desmentir a não existência de uma indústria das multas para engordar os cofres dos governos estadual e municipal. Sem contar a arrogância com que alguns agentes de trânsito (e até policiais) tratam os motoristas. Nem parece que somos nós, os contribuintes, quem paga os seus salários.

*Diante do acórdão resultante da representação encaminhada ao Tribunal de Contas denunciando irregularidades na condução da empresa pública Águas Minerais Poços de Caldas e da obrigatoriedade determinada para que a atual administração proceda a uma severa reorganização da empresa que acumula prejuízos já faz um bom tempo, será difícil manter a empresa em funcionamento.

* O TCE-MG determina que toda documentação levantada seja remetida ao Poder Legislativo, para prestação de contas mensal, além de um estudo que comprove a viabilidade financeira da empresa pública. Com isso os vereadores poderão acompanhar de perto qual será o comportamento da administração e principalmente, da gerência da empresa de agora em diante.

* A empresa foi criada com a finalidade inicial de fazer propaganda das nossas águas, mas com o correr do tempo e sua produção limitada o objetivo não foi alcançada e diante do aumento da concorrência fica cada vez mais difícil mantê-la em funcionamento sem déficit mensal. Até porque por se tratar de empresa pública seus funcionários necessitam ser contratados por meio de concursos públicos, uma das irregularidades apontadas pelo Tribunal que determinou ao prefeito Sérgio que proceda a reformulação e encontre uma saída para eliminar o prejuízo, tarefa nada fácil que será delegada ao atual gerente, o ex-vereador Marcos Sansão.