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* A culpa pela falta de manutenção nas unidades de ensino da rede municipal antes do reinício das aulas presenciais pelo sistema híbrido, na segunda-feira, não deve ser creditada apenas na conta da secretária de educação, Maria Helena Braga. Até porque ela passou a lista dos reparos necessários nos prédios para a secretaria de obras no início do mês de junho e foi o secretárioJosé Damião, quem não fez o dever de casa.

* Uma figura política de destaque na última eleição majoritária de Poços de Caldas já prepara o desembarque da legenda à qual faz parte. Idas mensais à Belo Horizonte já tornaram oficiais sua filiação em uma nova sigla. A articulação passou pelos presidentes da legenda a nível nacional, estadual, municipal e conta também com a benção de um Deputado em Brasília. O projeto ainda é guardado a sete chaves, mas já se revela uma cuidadosa jogada de mestre. Um grande evento partidário está previsto para acontecer na cidade em meados de outubro com a filiação de dezenas de pessoas já mirando 2024.

* Se tivéssemos que dar uma nota para o comportamento dos nobres vereadores na primeira sessão ordinária da Câmara Municipal neste segundo semestre, com certeza seria zero com louvor, tantos foram os equívocos, discussões até com ofensas pessoais e palavrões durante o desenrolar da reunião, onde o ego de alguns ultrapassou limites considerado de bom senso. Além disso interpretações equivocadas como foi a apresentação e a votação de uma moção contra o edital do programa do governo de Minas, intitulado Lixão Zero pode resultar em prejuízo de milhões para o município.

* O bate-bôca em plenário entre vereadores por conta da proposta de reabertura do cadastramento para receber o auxilio emergencial de 300 reais para pessoas que perderam o emprego durante a pandemia, foi lamentável. O vereador. O corregedor do poder legislativo, vereador Roberto Santos (Republicanos) precisa, com urgência, chamar a atenção dos vereadores que se excederam nas críticas contra os colegas.

* Os representantes do povo no legislativo precisam entender que na política se faz necessário manter a cabeça fria, o equilíbrio emocionalnas discussões e acima de tudo aceitar o contraditório, sem querer impor vontade própria. Essa de querer tirar satisfações na base da agressão física não é coisa de adulto e seria lamentável até mesmo no jardim da infância.

* No frigir dos ovos, a verdade é que a decisão de prorrogar o prazo para novas inscrições já havia sido tomada pelo comando do executivo, independente de pedidos dos vereadores, sejam eles de situação ou de oposição. Alguns dos nobres representantes do povo naquela Casa de Leis quiseram foi aparecer como autores da sugestão, como se esse papel lhes garantisse muitos votos nas próximas eleições. Uma bobagem.