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* O ex-governador e agora senador, Antonio Anastasia não esconde sua admiração por Poços de Caldas e até já confidenciou que quando se aposentar pretende residir na cidade. Ainda neste mês, ele deve tirar uns dias de folga para passar uns dias em Poços e como de costume, deve ficar hospedado no Pálace Hotel, da sua amiga Munira Miguel. Já avisou que não cumprirá nenhuma agenda como senador e virá apenas para descansar.

* A vereadora Regina Cioffi (PP), apresentou pedido de informações endereçado ao chefe do executivo para saber por qual motivo o teleférico, o único equipamento turístico rentável está paralisado há mais de anos e qual o destino que a administração dará a uma das mais importantes atrações turísticas da cidade, hoje completamente abandonado e sem manutenção.

* O teleférico está parado desde o dia 5 de setembro de 2019, quando um funcionário que trabalhava no equipamento, mesmo diante de um forte temporal no final da tarde, insistiu em desder do alto da serra em uma das suas cabines. Próximo a quarta torre, na Fonte dos Amores, devido aos fortes ventos a cabine em que estava o funcionário se desprendeu do cabo de aço e caiu. Antes da queda o funcionário pulou e caiu no quintal de uma oficina mecânica. Não sofreu ferimentos graves e acabou se recuperando.

* O acidente foi causado por falha humana e o teleférico poderia ter voltado a funcionar normalmente, mas o comando do executivo decidiu por deixa-lo parado porque já naquela época era aguardada a terceirização dos pontos de passeio e o teleférico é parte do edital para a referida licitação que até hoje não foi realizada. Com isso o equipamento desde a queda da cabine está se deteriorando, sem manutenção.

* O mais estranho nesta licitação para a concessão dos pontos de passeio junto com o teleférico e que segundo informação da Secretária de Administração, Ana Alice de Souza, ela foi suspensa em outubro de 2020 para correção do edital, segundo recomendação feita pelo Tribunal de Contas do Estado. Estranho porque a elaboração deste edital e da própria concorrência está à cargo de técnicos do BDMG que segundo consta, serão remunerados em aproximadamente R$ 500 mil pelo trabalho que teve início em novembro de 2017 e até agora não foi concluído.

* A gestão anterior, comandada pelo mesmo prefeito e pela mesma equipe de governo foram investidos R$ 600 mil na contratação da UNIFEI para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana, sem nenhum resultado prático uma vez que o projeto apresentado foi uma decepção. Investiu mais R$ 346 mil contratando o Cefet-MG para elaborar o edital para a licitação do transporte coletivo, outra contratação que não deu certo porque o edital acabou sendo refeito na fase final da concorrência pelo pessoal da Secretaria de Planejamento.