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* Com autorização da Câmara Municipal, o prefeito Sérgio Azevedo, em nome da Prefeitura, emprestou este ano, R$ 64 milhões da Caixa Ec0onômica Federal. O empréstimo foi feito com um ano de carência para início do pagamento das prestações (ou seja, vai ficar para o próximo prefeito pagar). O recurso tem como finalidade a conclusão da obra de contenção na encosta no rio, ao longo da avenida Mansur Frahya (R$ 19 milhões) e asfaltamento da estrada que liga a zona oeste a Rodovia do Contorno (R$ 45 milhões).

* A intenção do prefeito Sérgio é até o final do seu mandato entregar a via de ligação do setor oeste com a zona sul asfaltada e devidamente iluminada, tarefa nada fácil, uma vez que ainda será necessário concluir a licitação para contratação da empresa que ficará responsável pela obra, além de estender a rede elétrica por todo percurso da estrada.

* Esse empréstimo irá se juntar aos R$ 280 milhões da dívida fundada (total apurado em junho de 2022) que será acrescido ainda dos R$ 100 milhões que a prefeitura, após perder ações na justiça, terá que pagar para a empresa Circullare. A projeção é de que o prefeito Sérgio Azevedo, que assumiu o comando da prefeitura em janeiro de 2017, com R$ 100 milhões de dívida fundada, transfira o cargo para seu sucessor com uma dívida próxima de meio bilhão de reais.

* Junte-se a isso o fato de as empresas do Departamento Municipal de Eletricidade haver repassado ao município nesse período cerca de R$ 300 milhões, dinheiro esse que foi se juntar ao bolo orçamentário e gasto com todo tipo de despesa durante a tal “gestão técnica”.

* Aliás, esse é um bom tema para ser analisado pelos vereadores que deveriam criar uma lei dando uma finalidade específica para aplicação do dinheiro que é transferido do DME para a Prefeitura, como resultado do lucro das empresas de energia elétrica. Deveria ser um recurso carimbado, por exemplo, para execução de obras viárias, ou qualquer coisa dessa natureza.

* Se essa lei já existisse, os R$ 300 milhões teriam sido aplicados na abertura de uma avenida de mão dupla (e não uma simples rua), ligando a zona oeste a zona sul, assim como a construção de uma trincheira no cruzamento da Rodovia do Contorno com Avenida Alcoa, duas obras que a cidade necessita faz tempo.