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* Ontem, os deputados Rafael Simões (federal) e Rodrigo Lopes (estadual), ambos filiados ao União Brasil, passaram o dia todo em Poços de Caldas se reunindo com lideranças do MDB e do PL, na tentativa de encontrar o melhor caminho para o partido nas eleições de outubro. Antes das reuniões fizeram uma visita ao promotor amigo, dr. Glaucir, para colocar a conversa em dia, principalmente sobre Pouso Alegre, reduto do deputado e ex-prefeito Rafael, e onde Glaucir também possui raízes históricas na política pouso-alegrense.

* Ao final das reuniões, nem os deputados, e muito menos o presidente do União Brasil, em Poços, Tiago Cavelagna, quiseram adiantar qualquer decisão sobre com qual candidato o partido vai se aliar, se o MDB de Ulisses Guimarães, ou o PL, de Marcelo Heitor. Mas, segundo o que o blog conseguiu apurar, a tendência é de uma aliança com o PL, com o partido indicando o candidato a vice.

​* Vira e mexe alguém sugere o nome do ex-prefeito e atual diretor do DMAE, Paulo Cesar Silva, o Paulinho Courominas, para integrar a chapa de candidatos do grupo da situação que vai disputar a sucessão do prefeito Sérgio. Paulinho ainda conserva um bom capital político, porém, seu nome está fora de qualquer cogitação pelo fato de ele não estar filiado a nenhum partido político.

* Embora o secretário de governo Paulo Ney de Castro Júnior (PSDB), pré-candidato a prefeito, nunca tenha disputado nenhuma eleição, isto não é motivo para duvidar de uma possível vitória sua na eleição de outubro. A história recente da política local mostra que outros candidatos que estavam na mesma situação chegaram a se eleger prefeito, um exemplo é Eloisio do Carmo Lourenço, um nome até então desconhecido, vindo de Alfenas e que derrotou concorrentes de peso na sua eleição para prefeito.

* Por sinal, Paulo Ney pelas respostas na entrevista de ontem, no Café Interativo, está preparado para enfrentar os adversários durante a campanha. Embora ao permanecer no PSDB tenha pedido o apoio do União Brasil, de Douglas Dofu e do Progressistas da vereadora Regina Cioffi, o secretário de governo tem sim, chance de ser eleito, até porque haverá uma divisão de votos entre os seus principais adversários e Paulo poderá contar com o apoio da máquina administrativa que deve garantir ao candidato, baseado em eleições anteriores, pelo menos 15 mil votos.