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* Nas entrevistas que se sucederam ao anúncio das novas medidas restritivas, o chefe do executivo mal conseguia disfarçar um certo constrangimento por estar fechando novamente o comércio nos finais de semana e reduzindo o horário de funcionamento em dias úteis. Perguntado sobre se a fiscalização seria mais severa nos próximos dias para coibir abusos o prefeito respondeu que sim, sem, sem demonstrar muita firmeza na resposta.

* Alguns médicos entendem que as medidas que constam na resolução que entra em vigor nesta segunda-feira são apenas paliativas e não devem resultar na redução dos casos, assim como ocorreu quando da adoção da onda roxa, período em que o número de infectados aumentou. “Não é por aí…”, disse um médico que atua na linha de frente em um hospital da cidade.

* O promotor de justiça Glaucir Modesto não resistiu e postou na sua página do facebook, comentário onde se diz estarrecido ao ler a resolução assinada pelo secretário de saúde Carlos Mosconi, impondo medidas ainda mais restritivas na busca de uma forma para combater o coronavírus. O espanto do promotor está no artigo terceiro da referida resolução que entre outras coisas, proíbe qualquer tipo de eventos, públicos ou privados, inclusive os familiares. (???)

* Glaucir se diz perplexo com a medida pois as reuniões familiares de qualquer natureza estarão proibidas. “Assim, me pergunto: pais e filhos que morem na mesma residência não poderão se reunir para as refeições, um simples café ou na sala de TV, para assistirem a um filme? Proibidas as reuniões familiares no âmbito privado e cada morador em um cômodo da casa? Eventuais visitas e reuniões de pais divorciados aos filhos, por ordem judicial, v,g, estarão suspensas? Como se sobrepor a uma decisão judicial? Qual a real abrangência dessas denominadas reuniões familiares, privadas e qual seria a intenção da comissão? Pergunta Glaucir, dizendo que espera ser essa proibição apenas um erro grosseiro de redação.

* Com recursos transferidos pelo DME, por meio do projeto Recupera Poços, o prefeito disse que espera liberar a Certidão Negativa de Débito (CND) do município. “É importantíssima a CND. Lógico que não impede a gente de trabalhar, mas impede de buscar novos investimentos para que possamos trazer coisas importantes para o município. As vezes tem oportunidade de uma linha de crédito para fazer asfalto, por exemplo, e eu não posso pegar. Tendo a CND a gente empresta e parcela ao longo do tempo”, disse o chefe do executivo.