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* O presidente da Câmara, Marcelo Heitor, deve divulgar hoje os nomes dos cinco vereadores que irão compor a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar denúncias de irregularidades na secretaria municipal de saúde. Nenhum dos três vereadores filiados ao PSDB, mesma legenda do prefeito Sérgio Azevedo, deve integrar a comissão. Os nomes mais prováveis são esses: Kleber Silva (Novo), Douglas Dofu (União), Silvio de Assis (MDB), Diney Lennon (PT), Lucas Arruda ou Tiago Braz (Rede).

* O clima continua pesado pelos lados da secretaria de saúde por conta das denúncias e da criação da CPI. Ocupantes de cargos de chefia, no entanto, fazem questão de deixar claro que não existem irregularidades e que as contratações das empresas prestadoras de serviço são feitas pela Secretaria de Administração, que tem como titular Ana Alice de Souza.

* No entanto, não escondem a decepção com a articulação política do governo que dormiu no ponto e permitiu a criação desta comissão que pode até acabar em nada, mas está tumultuando o ambiente. O mais estranho é que a CPI foi aprovada por 14 votos, com apoio inclusive dos vereadores da base do prefeito no legislativo e só não votou o líder da bancada, vereador Flavinho porque como ex-secretário adjunto da saúde, está na condição de investigado.

* Como o clima não anda bom entre o prefeito e o legislativo, apenas cinco vereadores (Douglas Dofu, Paulista, Flavinho, Claudiney e o presidente Marcelo) participaram da denominada “caravana do trabalho”, na sexta-feira, para visitar obras em andamento. Segundo um jornalista que participou da caravana, era indisfarçável o clima de desconfiança entre os vereadores e o prefeito, todos eles evitando tocar no assunto CPI.

* Nas redes sociais vários motoristas postaram fotos no final da tarde e início da noite de sexta-feira, mostrando o congestionamento de veículos em diversas vias da área central, um fato que se repete no mesmo horário nos dias úteis. Embora as reclamações sejam pela demora na abertura e fechamento dos semáforos, na realidade o problema é apenas reflexo do aumento no número de veículos, 40% nos últimos dez anos. A situação vai se agravar, nos próximos anos até porque o número de veículos não vai parar de crescer.