(Luciano Boca) – Poços de Caldas sempre foi uma cidade de destaque na produção cultural, e por isso é considerada um importantíssimo polo cultural regional, do qual, nas últimas décadas passou a abrigar inúmeros artistas de outras localidades, que se mudaram para a acolhedora e generosa “Cidade linda de se Viver”, (como diz o “controverso”novo slogan da prefeitura municipal), que na realidade, só cabe para os amigos da casa amarela, ou como sempre digo “o lado negro da força”, fazendo é claro uma “alusão” à clássica série cinematográfica de George Lucas, popularmente conhecida como “guerra nas estrelas”.
E para uma secretaria que vive comemorando “números” de projetos aprovados nos editais municipais de cultura, a Secult sulfurosa, finge se esquecer de que “números” sem critérios lógicos de avaliação profissional, só interessam para ao executivo municipal que continua a “tentar” passar “para os leigos e puxa sacos”, uma imagem enganosa, de que esta é a administração “do melhor prefeito do pais”, o reeleito, e o mais eficiente, como ele se gaba constantemente, de forma arrogante e prepotente. E ontem, foi dia de lavar as roupas sujas na nossa casa de leis, e desabafar, expondo aos nossos representantes, a pesarosa lista de importantes projetos que foram “covardemente” descartados pela administração, do “mais caro prefeito do país”, causando evidentemente, danos irreparáveis para o turismo, para a cultura, e inclusive para o bem estar social na nossa cidade.
E hoje, próximo da comemoração dos 150 anos de fundação da “nossa” cidade, sinto muito em dizer, que pelo jeito, não teremos os mais importantes eventos culturais da nossa cidade na programação comemorativa, justamente porque não é do interesse dos nossos secretários de turismo e de cultura, que lamentavelmente não reconhecem o imensurável valor do nosso Festival de Blues & Jazz e da Sinfonia das Águas que já foi considerada “o carro chefe” do turismo local. Foi um momento historicamente pesaroso, ver o nosso querido e respeitado maestro, se emocionando ao relembrar a grandeza do nosso saudosíssimo ex-prefeito Sebastião Navarro ao sugerir e apoiar o desenvolvimento do projeto da Sinfonia da Águas, que foi desenvolvido e realizado pelo maestro Agenor Ribeiro com um gigantesco sucesso, que ecoa até hoje, nos anseios dos nossos costumeiros visitantes, que hoje, só encontram no centro da cidade, eventos corriqueiros e sem identidade, acompanhados de muitos pedintes e meliantes na espreita por novas vítimas.
Não seria prudente, humilde e honesta uma reconsideração da situação, enquanto é tempo? Ou vão continuar destilando desmandos, arrogâncias injustificáveis e autoritarismo banal? Como já disse certa vez, para um dono de bar mal pagador, cujo o sogro faz parte do chamado grupo dos cabeças brancas do moribundo partido das aves bicudas: “Seu bar fechará um dia, (o que aconteceu de fato, pouco tempo depois), e a minha carreira profissional continuará. “Mandatos não são eternos, e quando se acabam, o que sobra é a história”, e os seus atos serão fatores cruciais para a sua biografia, é assim os políticos são lembrados, é a unica coisa que verdadeiramente levam no final das contas, fica a dica! Talvez ainda seja tempo de reverter…
Um pouquinho de bom senso não faz mal a ninguém, e humildade ainda é uma das mais apreciadas qualidades do ser humano. Estou errado? Acho que não né?